domingo, 28 de agosto de 2011

Hino do Amazonas

HINO DO AMAZONAS

Hino do Amazonas (Letra de Jorge Tufic e música de Oscar Santos.)

Nas paragens da história o passado
É de garra, pesar e alegria
É vitória pousando suas asas
Sobre o verde da paz que nos guia.
Assim foi que nos tempos escuros
Da conquista apoiada ao canhão
Nossos povos plantaram seu berço
Homens livres na planta do chão.
Amazonas e bravos que doam,
Sem orgulho, sem falsa nobreza
Aos que sonham seu canto de lenda
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Hoje o tempo se faz claridade
Só triunfa a esperança que luta
Não há mais o mistério das matas
Um rumor de alvorada se escuta.
A palavra em ação se transforma
E a bandeira que nasce do povo
Liberdade há de ter no seu pano
Os grilhões destruídos de novo.
Amazonas e bravos que doam,
Sem orgulho, sem falsa nobreza
Aos que sonham seu canto de lenda
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Tão radiosos amanhece o futuro
Nestes rios de pranto selvagem
Que os tambores da glória já despertam
Ao clarão de uma eterna paisagem.
Mas viver os destinos dos fortes
Nos ensina, lutando a floresta
Pela vida que vibra em seus ramos
Pelas aves, suas cores, suas festas...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SEMANA DA PÁTRIA NA ESCOLA SEBASTIÃO NORÕES


Os alunos da Escola Estadual Sebastião Norões irão fazer as homenagens em comemoração a semana da Pátria no próximo dia 02 de setembro, em razão do dia 5 de setembro, data importante para os Amazonenses e dia 7 de setembro, outra data importantissima, não só para os Amazonenses, mais para todos os Brasileiros.

BANDEIRA DO NOSSO QUERIDO AMAZONAS


Bandeira do Amazonas
ELEVAÇÃO DO AMAZONAS À CATEGORIA DE PROVINCIA

No dia 5 de setembro comemora-se a elevação do Amazonas à Categoria de Província, um episódio resultante de longa luta em defesa de nossa autonomia política, pois éramos subordinados ao Pará e nos tornamos independentes nesse dia no ano de 1850.

A história geológica da Amazônia tem seus primórdios geológicos situados há cerca de 4 bilhões de anos, mas os primeiros humanos só chegaram por aqui entre 11 e 13 mil anos atrás, segundo revelam vestígios antropológicos.A história melhor documentada começa com a chegada da missão portuguesa comandada por Francisco da Mota Falcão que, em 1699, aportou o Lugar da Barra e aqui construiu a Fortaleza de São José do Rio Negro, cujo local está marcado por uma placa colocada pelo governador Arthur Reis no antigo prédio do Tesouro do Estado, na região do porto de Manaus.

Novos passos

Em torno desse forte foram se aglomerando as tribos barés, banibas e passes, mas a convivência pacífica não se estendeu aos caboriocenas, caraíbas e manaús (manaós) que não aceitaram a presença do homem branco e com eles travaram duras batalhas. A animosidade só diminuiu com a chegada do sargento Guilherme Valente um personagem misto de realidade e fantasia que melhorou a convivência e ainda casou com a índia Marari, dando início à miscigenação que deu origem à figura do caboclo, tipo especial da etnia amazônica.Essa paz relativa (lembrar Ajuricaba) permitiu o aumento do número de famílias ao redor do forte, formando o primeiro povoado do Lugar da Barra do Rio Negro, logo denominado de Vila da Barra, primórdio da cidade de Manaus.A ausência de ouro e pedras preciosas levou Portugal a abandonar a região durante muitos anos até que, sob o risco da invasão espanhola pelo oeste e norte, o reino português enviou missões compostas por militares e religiosos, para fixar o domínio territorial e cristianizar os silvícolas. Uma dessas missões formada por carmelitas fundou, no médio rio Negro, em 1728, a missão Mariuá para ser base operacional da comissão demarcadora dos limites do Tratado de Madrid.


A Capitania

Alguns anos depois, em 1755, D. José I criou a Capitania de São José do Rio Negro, raiz do Estado do Amazonas, cuja sede foi instalada por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, na missão de Mariuá (nome indígena), que ele elevou à categoria de Vila mudando o nome para Barcelos (nome luzitano). Em 1791 o governador Lobo d’Almada transferiu a sede do governo para o Lugar da Barra, mas em 1799, reinstalou a Capitania em Barcelos cumprindo determinações de uma Carta Régia de 1788. A morte de Lobo d’Almada resultou na formação de uma Junta Provisória que fez a transferência definitiva da sede da Capitania para o Lugar da Barra em 29 de março de 1808.

A Província e o Estado

O responsável pelo primeiro surto econômico foi Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, que começou a explotação de espécies biológicas no ciclo conhecido como das especiarias e drogas do sertão, que durou até o final do século 19 quando começou o áureo período da borracha.E foi essa economia alicerçada nos produtos naturais (além da pressão política) que levou D. Pedro II a reconhecer a importância da região e elevar a Capitania à categoria de Província em 5 de setembro de 1850, nomeando, em 1851, João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha como primeiro governador.Naquele ano a população do Lugar da Barra foi estimada em 45.000 habitantes, 7,5 vezes maior do que em 1850, ano em que foi criada a Província do Amazonas, cuja capital foi definida como Manaus, em 1856, por decisão da Assembléia Legislativa Provincial. Em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República, a Província do Amazonas passou à condição de Estado conservando Manaus como sua capital.